domingo, 10 de fevereiro de 2013

Convento de Monfurado

Desta vez apresento-vos uma exploração que fiz à já algum tempo, ao Convento de Monfurado, ou mais precisamente, ao Convento de Nossa Senhora do Castelo das Covas de Monfurado.



 Deixo-vos uma breve história: "Nas Covas de Monfurtado, Baltasar da Encarnação, juntamente com mais três anacoretas, cumprira “severa penitência de abstinência e oração”, no ano de 1713. O seu exemplo, alcançou fama em todo o Alentejo e provocou a piedade de muitos crentes, os quais, vindos ao lugar, fixaram a sua habitação em lapas subterrâneas escavadas nas rochas. Os abrigos que estes utilizavam eram minas romanas que se localizam nas proximidades do actual monumento. A veneração foi crescendo e João de Vilalobos e Vasconcelos cedeu-lhes certas terras na encosta da serra, para edificarem uma residência comunitária que acabaria por tomar o nome de Convento de Nossa Senhora do Castelo das Covas de Monfurado. A primeira missa foi rezada em 1738 e sofreu muitos estragos com o terramoto de 1 de Novembro de 1755. Foi reconstruído e em 1834 foi abrangido pelo Decreto da extinção das ordens religiosas tendo passado para as mãos de privados. Teve, no entanto, culto até ao início do século XX, mais ou menos até à Implantação da República, e as casas que o circundam foram habitadas até pelo menos aos anos 80 do século XX. O Convento situa-se numa propriedade particular, que tem algum gado à solta e está classificado como imóvel de interesse público."



















Ver foto-reportagem completa AQUI 

 Fonte: Apesar de haver pouca informação acerca deste local, alguns amigos do forum "Lugares Esquecidos" conseguiram encontrar este excerto que aqui descrevo.
Fotos: André Guerreiro

sábado, 15 de dezembro de 2012

Torre das Águias


A primeira foto-reportagem que aqui vos trago é sobre a Torre das Águias, esta fica localizada na freguesia das Brotas, concelho de Mora, distrito de Évora.
Foi através desta torre que cresceu dentro de mim esta indignação, a de deixar património histórico ao abandono. Tudo começou quando num dia normal fui visitar a terra dos meus avós, Mora, e depois da visita feita e no regresso a casa vi umas indicações já muito degradadas para uma “Torre das Águias”, como bom curioso e amante de história fui ver do que se tratava. Depois do muito mato que deixei para trás não podia acreditar naquilo que os meus olhos estavam a ver, uma Torre Manuelina totalmente ao abandono.


A Torre das Águias vizinha do rio Divor integrava a chamada vila das águias, da qual ainda existem algumas casa também abandonadas. Esta torre é um dos exemplares mais significativos de torres Manuelinas na região, tal como a Torre do Esporão.
Erguida a partir de 1520 por D. Nuno Manuel, guarda-mor do rei D. Manuel I (1495-1521), possivelmente sobre uma estrutura anterior, esta torre, um solar senhorial, era utilizada para repouso dos fidalgos nas caçadas de grande montaria, frequentes na região à época. Também se conjectura que a edificação da torre estaria ligada ao culto de Nossa Senhora das Brotas, no santuário vizinho.
Embora tenha resistido ao terramoto de 1755, começou a degradar-se a partir do século XIX.
Classificada como Monumento Nacional pelo Decreto n° 136 publicado em 23 de Junho de 1910, sofreu intervenção de reparos, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), em 1946.
Atualmente encontra-se em mãos de particulares e carecendo de conservação, em adiantado estado de degradação.




Em estilo manuelino, apresenta planta no formato quadrado com cerca de 18 metros de lado por cerca de 20 metros de altura, em alvenaria, silharia e cantaria de granito, dividido internamente em quatro pavimentos, nos quais se rasgam janelas também quadradas. A cobertura seria em adarve ou terraço, coroada por merlões com balcões de matacães nos cunhais, arrematados por coruchéus cónicos.
Internamente, o pavimento térreo é constituído por um amplo salão, coberto por abóbada de ogivas nervuradas; o segundo pavimento divide-se em salão nobre, com vasto fogo de chão e cobertura em abóbada de ogivas nervuradas, e divisões contíguas; o terceiro e quarto pavimentos não apresentam divisões, com cobertura em abóbadas de cúpula abatida.



Ver Foto-reportagem completa AQUI.

Fonte:  Torre das Águias

Fotos: André Guerreiro


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Caros visitantes e interessados, em breve colocarei a minha primeira Foto-Reportagem.

Cumprimentos
A.Guerreiro